O Brasil ultrapassou a barreira das 80 mil mortes e já conta com mais de 2 milhões e 100 mil infetados, mas o cenário pode ser mais dramático, sobretudo em comunidades isoladas e sem acesso a testes ou cuidados de saúde.
Nos quilombos, comunidades formadas por descendentes de africanos escravizados, a pandemia não é a única ameaça: veio apenas expor a falta de políticas consistentes nos últimos 100 anos.
Estima-se que nestas comunidades haja cerca de 3.500 infetados e mais de 130 mortes. Nos dados do Ministério da Saúde brasileiro não há qualquer referência sobre o impacto do coronavírus nos quilombos e, como no resto do país, faltam testes.