Numa nota divulgada na noite de sexta-feira, o médico da Casa Branca adiantou que Trump tinha sido tratado no hospital com remdesivir, um medicamento antiviral, depois de ter tomado outro medicamento experimental na Casa Branca.
Segundo Henrique Veiga-Fernandes, este tratamento inovador tem dois anticorpos sintetizados em laboratório e que, numa fase muito inicial da doença, melhora a propagação da mesma e bloqueia os vírus de infetar novas células.
O imunologista explica ainda que a utilização destes anticorpos é frequente noutras doenças como o tétano, Hepatite B e também tratamentos de cancro. Diz ainda que apesar de inovador, este medicamento foi apenas testado em 300 indivíduos.
“Num processo normal deveríamos esperar pela fase 3 dos testes clínicos, mas neste caso concreto foi feito um pedido especial à Agência de Medicamentos dos Estados Unidos para ser aplicado ao Presidente”, conclui.
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