Nos hospitais do país são 28 os surtos ativos de Covid-19, numa altura em que o Governo já assumiu a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde. A taxa de ocupação de camas nos hospitais sobe enquanto o número de profissionais de saúde começa a não ser suficiente para dar resposta à evolução da pandemia.
Os doentes em internamento são cada vez mais, limitando a capacidade de resposta, no número de camas em internamento e no número de camas nos cuidados intensivos
Se no inicío da semana ainda havia uma margem segura agora, com um crescimento de cerca de dez doentes dia a precisar de cuidados intensivos, os hospitais ativam os planos de contingência
Cs cuidados intensivos têm, agora, taxa de ocupação de 71%, o que significa que em alguns hospitais a situação é já de rutura. A elasticidade da resposta põe em causa a assistência a doentes com outras doenças e o cancelamento de cirurgias para libertar camas não pára de aumentar.
Na grande Lisboa , em retaguarda, na "primeira linha de resposta",está o antigo hospital militar com mais 60 camas a juntar às 30 que estão a ser asseguradas por médicos e enfermeiros militares.
Falta, agora, encontrar profissionais de saúde para garantir as camas que vão estar disponíveis.
Uma equação dificil de resolver
O novo secretário da Estado de Saúde não sabe dizer qual é a capacidade máxima do Serviço Nacional de Saúde. Diz que é "elástica". Pelo menos até ver.