Paulo Martins, diretor de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra, alertou esta segunda-feira que o serviço está a esgotar rapidamente a capacidade de internamento para doentes Covid-19 e revela que a capacidade de medicina intensiva não-covid poderá sofrer uma redução.
Aponta falhas ao Serviço Nacional de Saúde, que afirma ser incapaz de formar e contratar médicos, pondo em causa os cuidados de saúde aos doentes críticos. Paulo Martins explica que não existem intensivistas suficientes e que, por essa razão, a qualidade dos cuidados prestados não seja igual.
O Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra tem possibilidade de expandir o serviço de Medicina Intensiva em oito camas, uma capacidade que o diretor acredita que irá esgotar rapidamente. Depois disso, saltar-se-á para o nível seguinte, mais 15 camas, um espaço que implica a redução das UCI para doentes não-covid.
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