Coronavírus

Covid-19. Marcelo ouve partidos antes de decidir a renovação do estado de emergência

Os partidos deixam chamadas de atenção ao Governo para as medidas que irão ser aplicadas.

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O Presidente da República ouviu todos os partidos com assento parlamentar sobre a renovação do estado de emergência. Fica a faltar o encontro com os especialistas que ficaram conhecidas por reuniões no Infarmed –, marcado para esta quinta-feira de manhã.

O PSD é o único partido da oposição a dizer claramente que não se irá opor na votação. Mas, mais do que o decreto presidencial, é o que o Governo vai fazer com ele que levou os partidos a deixar algumas chamadas de atenção.

Nuno Morais Sarmento sublinha a necessidade de os portugueses entenderem o que se anda a decidir e para as decisões sejam iguais para todos.

Não entendemos que fechem supermercados e restaurantes, que se obriguem as famílias portuguesas a estarem em casa e depois se realizem, por exemplo, congressos partidários, disse ainda o vice-presidente do PSD.

Em resposta, Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, garante que o partido não subestima as medidas que são necessárias para garantir a saúde aos portugueses e avança que o congresso, marcado para o fim de semana de 27 a 29 de novembro, vai ser um exemplo.

O PCP reforçou que as medidas tomadas até aqui não resultaram, enquanto Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, pediu ao Governo que deixe as medidas mínimas" e aposto em "medidas robustas, capazes do apoio económico e social.

Ao CDS, Marcelo anunciou que este decreto vai contar também com a opinião dos especialistas. O Presidente da República e o primeiro-ministro voltam a encontrar-se com os peritos no Infarmed, mais de quatro meses depois.