Coronavírus

Entrevista SIC Notícias

Covid-19. "Testes rápidos são testes válidos" mas devem ser feitos de forma "criteriosa"

Entrevista a Rui Pinto, Presidente do Colégio de Análises Clínicas da Ordem dos Farmacêuticos.

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O Governo ainda continua a ponderar a utilização de testes rápidos à covid-19 nos lares de idosos, escolas e outras instituições. Para Rui Pinto, Presidente do Colégio de Análises Clínicas da Ordem dos Farmacêuticos, nesta fase da pandemia deve-se agir rápido para detetar casos positivos e para os isolar, mas também se deve apostar na assertividade de todos os testes.

Em entrevista à SIC Notícias, lembra que a DGS emitiu uma norma onde alerta para a validade destes testes, que devem ser usados apenas em doentes com sintomas e em pessoas que estiveram em contacto com alguém infetado. Um caso positivo confirma que a pessoa está positiva, refere, mas num caso negativo isso não acontece.

"Pode haver uma margem de 10% de falsos negativos", explicou.

Na sua opinião, os testes rápidos podem e devem ser utilizados em lares, escolas ou instituições, mas de forma criteriosa. Isto é, num lar onde existem infetados que contactaram com outros utentes, o teste rápido pode servir para identificar de imediato outros casos positivos e separá-los, mas não se dispensa a realização de um teste PCR.

Sobre as mais recentes notícias acerca da eficácia que várias vacinas têm apresentado na fase 3, Rui Pinto considera que tem de existir confiança nas autoridades que aprovam as vacinas, apesar de os testes terem sido feitos em tempo recorde. Fica apenas uma questão por responder: saber quanto tempo dura a imunidade.