Coronavírus

Londrinos em fuga da cidade antes das novas restrições

Ministro da Saúde fala em "comportamento irresponsável".

Londrinos em fuga da cidade antes das novas restrições
Toby Melville / Reuters

Horas depois de o primeiro-ministro britânico anunciar um novo confinamento para Londres e para o sudeste de Inglaterra, milhares de pessoas tentaram fugir da capital bitânica e das regiões que hoje entraram no nível máximo de risco.

Boris Johnson anunciou as novas restrições a meio da tarde deste sábado, momento a partir do qual os londrinos se precipitaram a sair da capital.

As imagens publicadas nas redes sociais e divulgadas pela imprensa britânica mostram milhares de pessoas na estação de Saint Pancras horas antes de ser instituído um novo confinamento mais rigorososo para conter a pandemia no Reino Unido onde foi detetado uma nova estirpe da Covid-19.

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O governo de Boris Johnson anunciou no sábado um novo confinamento em Londres, sudeste da Inglaterra e parte do leste do país, forçando mais de 16 milhões de pessoas a ficarem em casa e renunciarem às reuniões de Natal.

Os negócios não essenciais foram fechados e todas as viagens para fora dessas zonas de alerta máximo, seja para outro lugar no Reino Unido ou para o exterior, foram proibidas.

Pubs, restaurantes e museus estão fechados desde quarta-feira.

Ministro da Saúde fala em "comportamento irresponsável"

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Ministro diz que nova estirpe estava "fora do controlo"

O ministro da Saúde britânico afirmou hoje que a nova estirpe do novo coronavírus estava "fora de controlo", para justificar as restrições em Londres e partes da Inglaterra, acrescentando que estas medidas podem durar até à implantação da vacina.

"Infelizmente, a nova estirpe estava fora de controlo. Tivemos de retomar o controlo e a única maneira de fazer isso é restringir os contactos sociais", afirmou, em declarações à Sky News, o ministro de saúde britânico, Matt Hancock.

"Será muito difícil mantê-lo sob controlo até que uma vacina seja implantada", referiu.

"É um grande desafio até lançarmos a vacina para proteger as pessoas. É isso que enfrentaremos nos próximos dois meses", acrescentou Matt Hancock.