Coronavírus

Covid-19. Portugal regista 89 mortes e 4.602 novos casos nas últimas 24 horas

O último balanço da DGS.

Covid-19. Portugal regista 89 mortes e 4.602 novos casos nas últimas 24 horas
Pedro Nunes

Portugal regista esta quarta-feira mais 89 mortes relacionadas com a covid-19 e 4.602 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 6.343 mortes e 383.258 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, estando esta quarta-feira ativos mais 892 casos, num total de 68.469.

Quanto aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internados 2.990 doentes, menos 105 em relação a terça-feira, das quais 511 em cuidados intensivos, mais 3 face ao dia anterior.

As autoridades de saúde têm em vigilância 87.043 contactos, mais 709 relativamente a terça-feira.

O boletim revela ainda que 3.621 casos foram dados como recuperados. Desde o início da epidemia em Portugal, em março, já recuperaram 308.446pessoas.

Dados por região

Relativamente às 89 mortes registadas nas últimas 24 horas, o boletim revela que 40 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 32 na região Norte, 14 na região Centro e três no Alentejo.

Segundo o boletim da DGS, a região Norte foi a que registou o maior número de novas infeções por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas (1.811), representando 39,5 por cento do total de casos.

Desde o início da pandemia a região Norte registou 197.768 casos de infeção e 2.973 mortes. Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificadas 1.467 novas infeções, contabilizando-se até agora 123.541 casos e 2.196 mortes. Na região Centro registaram-se mais 791 casos, acumulando um total de 42.462 infeções e 903 mortos.

Já no Alentejo, foram assinalados mais 322 casos, totalizando 9.727 infeções e 176 mortos desde que começou a epidemia em Portugal. A região do Algarve tem hoje notificados 151 novos casos, somando 6.812 infeções e 64 mortos.

A Madeira registou 38 novos casos. Desde março, esta região autónoma contabiliza 1.332 infeções e 10 mortes. Na Região Autónoma dos Açores foram registados 22 novos casos nas últimas 24 horas, somando 1.616 infeções e 21 mortos.

DADOS POR GÉNERO E FAIXA ETÁRIA

Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.

O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 172.152 homens e 210.969 mulheres, referem os dados da DGS, segundo os quais há 137 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.

Do total de vítimas mortais, 3.299 eram homens e 3.044 mulheres. O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguido das pessoas entre os 70 e os 79 anos.

Sociedade Portuguesa de Alergologia desaconselha vacina a pessoas com reações alérgicas graves

A Sociedade Portuguesa de Alergologia propôs esta quarta-feira que a vacina da Pfizer para a covid-19 não seja administrada a pessoas com antecedentes de reações alérgicas graves, apesar de reconhecer que estas reações às vacinas são raras.

Em comunicado, a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), diz que, apesar da informação clínica disponível sobre os casos em que terão ocorrido reações alérgicas suspeitas à vacina Pfizer-BioNTech para a covid-19 ser ainda muito limitada, "não se supõe existir um risco acrescido de efeitos adversos à vacina em doentes asmáticos, com rinite alérgica ou com eczema".

"As reações alérgicas às vacinas do calendário nacional de vacinação são raras. As reações mais graves (reações anafiláticas) ocorrem em menos de 1/100.000 indivíduos", afirma a SPAIC, acrescentando que "de acordo com a informação disponível, as reações alérgicas à vacina Pfizer-BioNTech para a covid-19 serão também eventos raros".

Nova estirpe de coronavírus. A diferença entre esta e as variantes anteriores

As farmacêuticas produtoras de vacinas contra a covid-19 estão seguras de que as vacinas são eficazes mesmo com a nova variante do SARS-CoV-2.

No entanto, garantem que em poucas semanas poderão adequar a vacina às mutações do virus, se for preciso.

A Pfeizer e as autoridades do Reino Unido, onde foi identificada a variante, estão a trabalhar no sentido de perceber se quem já tomou a vacina cria ou não defesas contra a nova variante.

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A nova variante não é mais severa. No entanto, tem uma conjugação de varias mutações.

Desde que foi identificado na China, há um ano, o SARS-CoV-2 já sofreu milhares de mutações. A uma média são de duas por mês. A nova variante é diferente de todas as outras porque acumula várias mutações na mesma região do virus.