Desde o dia 14 que uma equipa de especialistas está na China a investigar as origens do SARS-CoV-2 que provoca a doença covid-19, mas a Organização Mundial de Saúde diz que ainda é "muito cedo" para se tirar conclusões.
"Todas as hipóteses estão sobre a mesa. É claramente muito cedo para se chegar a uma conclusão sobre a origem deste vírus, seja na China ou fora da China", disse Michael Ryan, diretor responsável pelas questões de urgência da OMS numa conferência de imprensa na sexta-feira em Genebra.
E prosseguiu: "Existem diferentes (...) observações científicas em diferentes partes do mundo".
"É um grande quebra-cabeça e não se pode ter uma visão geral olhando para uma das 10.000 peças de um quebra-cabeça", disse.
Uma missão de especialistas da OMS chegou a Wuhan a 14 de janeiro deste ano para iniciar as investigações sobre as origens do novo coronavírus, cujos primeiros casos foram detetados no final de 2019 nesta cidade da China central.
A China tem dito repetidamente que o vírus surgiu fora de suas fronteiras.
"A nossa equipa está no terreno e o trabalho com os colegas chineses está a ir bem", disse ainda Michael Ryan, que explicou que estavam a "analisar os dados".
"É muito cedo para se tirar quaisquer conclusões, mas sentimos que estamos a fazer alguns progressos e esperamos continuar fazê-lo no interesse da saúde pública e no futuro".
Até agora, o SARS-CoV-2 matou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo, infetou dezenas de milhões atingindo duramente a economia global.
Desde o início da pandemia, Portugal contabiliza 9.920 mortes e 609.136 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, estando esta sexta-feira ativos mais 6.434 casos em relação a ontem, totalizando 157.660 casos - o número mais alto de sempre.
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