Vasco Ricoca Peixoto, médico e investigador da Escola Nacional de Saúde Pública, apelou este domingo à valorização dos sintomas ligeiros, ao uso de uma máscara com qualidade e bem ajustada e ao distanciamento físico.
Sobre as máscaras de proteção, disse que muitas "têm uma filtração menor e não estão bem ajustadas" e salientou a importância de algumas pessoas usarem máscaras de maior qualidade, como o caso dos funcionários de lares de idosos.
Em entrevista na SIC Notícias, defendeu que não houve uma "comunicação séria" sobre os sintomas ligeiros.
"Muita gente continua a assumir que se não tem uma tosse ou febre importante ou perda de olfato é porque não é nada. Não vamos conseguir sair deste confinamento sem as pessoas interiorizarem isso", afirmou o médico.
Vasco Ricoca Peixoto lembrou que defendeu o ensino à distância a seguir ao Natal e à passagem de ano.
"Durante as primeiras semanas de janeiro não foi feito nenhum esforço de contenção, tanto a nível do Governo como individual", disse.