Em Coimbra a pressão mantém-se sobre o centro hospitalar que conta a partir de quarta-feira com a ajuda do hospital militar como centro de retaguarda. A unidade pode receber 31 doentes tendo já sido internados oito doentes apenas nas primeiras horas de funcionamento.
A acumulação de ambulâncias à porta das urgências acontece normalmente já durante a tarde e início da noite. O hospital dos Covões continua a receber doentes covid, mas em todo o centro hospitalar e universitário os números mostram que a capacidade continua muito perto do limite.
Segundo os dados fornecidos pela administração estavam na quarta-feira 358 pessoas internadas em enfermaria cuja capacidade máxima é de 368, ou seja, apenas 10 vagas estavam disponíveis.
No que diz respeito aos cuidados intensivos estavam ocupadas 53 de um total de 60 camas.
Números que são sempre provisórios e que se alteram a cada hora que passa com novas admissões, algumas altas e devido também aos óbitos que, entretanto, se vão registando.
O hospital militar é agora é uma ajuda como unidade de apoio e retaguarda, ou seja, pode receber doentes de baixa ou média gravidade. Para já são 31 as camas, oito das quais já foram ocupadas nas últimas horas. A capacidade de expansão pode ir até um total de 60 camas.
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