Coronavírus

Covid-19. Ronda pelos hospitais de Lisboa: número de internados e vagas

As unidades de saúde da região estão sob enorme pressão.

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A ministra da Saúde pediu aos hospitais da Grande Lisboa que abram todas as camas disponíveis.

O Hospital Amadora-Sintra tem sido, nos últimos dias, o que regista mais doentes covid internados, na Grande Lisboa, acusando um aumento de 400% desde o início do ano. Na terça-feira, teve problemas no sistema de distribuição de oxigénio que já estão sanados, mas que obrigaram a transferir pacientes para outros hospitais.

Esta quinta-feira tem 323 camas ocupadas com infetados e, destes, 29 estão nos cuidados intensivos. Até ao fim do dia poderá ter de, novamente, deslocar mais pacientes para outras unidades de saúde.

A afluência nas urgências do Beatriz Ângelo, em Loures, também não tem abrandado. Regista agora um total de 259 pacientes covid, 22 na unidade de cuidados intensivos.

O Centro Hospitalar de Lisboa Central, que agrega os Hospitais de S. José, Curry Cabral, S. Marta, Capuchos e D. Estefânia, atinge esta quinta-feira as 288 camas ocupadas com doentes covid. 50 estão nos Cuidados Intensivos. Ainda tem capacidade para mais 14 pacientes nas enfermarias.

O Centro Hospitalar de Lisboa Norte, que junta os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, abriu nas últimas 24 horas mais 24 camas em enfermaria e até ao fim de semana vai disponibilizar mais quatro na unidade de cuidados intensivos.

Esta quinta-feira, conta 317 infetados, 55 em cuidados intensivos, mas já tem mais de 50 a aguardar vaga de internamento. A urgência Covid do hospital de Santa Maria está em fase de ampliação, até porque tem registado um enorme aumento da afluência.

Em comunicado, explica que cerca de 70% dos casos que acorrem a este hospital são provenientes de áreas de outras unidades de saúde. No Hospital de Cascais, a ocupação dos cuidados intensivos por doentes covid é de 80%. Em enfermaria é de 70%.

Em Almada, o Garcia de Orta tem nesta altura 224 doentes covid-19. Destes, 21 estão nos cuidados intensivos.

A situação não tende a melhorar nos próximos dias, o que levou a ministra da Saúde a pedir na quarta-feira às unidades de saúde da região para abrirem todas as camas disponíveis.