Um novo período de confinamento entra esta segunda-feira em vigor na Madeira no âmbito das medidas de combate à covid-19, e vai prolongar-se até 21 de fevereiro, mantendo-se assim em vigor o recolher obrigatório e a suspensão de aulas presenciais.
O Conselho do Governo Regional de coligação PSD/CDS, realizado quinta-feira, decidiu prolongar as medidas que havia agravado em 13 de janeiro devido ao aumento de casos registados na Madeira.
O primeiro recolher obrigatório na Madeira entrou em vigor em 5 de janeiro e prolongou-se até dia 15, começando por proibir a circulação na via pública entre as 23:00 e as 05:00 horas.
Restrições
Até 21 de fevereiro continua em vigor o recolher obrigatório de segunda a sexta feira, entre as 19:00 e as 05:00, e aos fins de semana entre as 18:00 e as 05:00.
Mantém-se suspensas as aulas presenciais no 3.º ciclo e no ensino secundário e as atividades de natureza industrial, comercial e de serviços terão também de respeitar os horários do recolher obrigatório.
O executivo regional permite o funcionamento dos restaurantes até às 22:00, exclusivamente para a confeção de refeições para entrega ao domicílio.
Da obrigação de cumprimento do horário de recolher obrigatório estão excluídas as farmácias, clínicas e consultórios médicos e veterinários, serviços de oxigénio e gases medicinais ao domicílio e postos de abastecimento de combustível só para abastecimento de veículos.
Madeira ajuda continente. 3 doentes críticos transferidos
Os três doentes covid que foram esta sexta-feira transferidos do continente para a Madeira chegaram em segurança.
Estão internados na unidade de cuidados intensivos do Hospital Central do Funchal. Ocupam três das 47 camas dos cuidados intensivos disponíveis para doentes com covid.
A transferência foi autorizada pelos familiares dos doentes. O diretor clínico do hospital, Júlio Nobrega, diz que já foram também informadas do estado clínico dos doentes.
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo aceitou a ajuda oferecida na passada quarta-feira pelo Governo da Madeira, numa altura em que a pressão nos hospitais da capital é cada vez maior.
