Coronavírus

Covid-19 no mundo. Vacina da Johnson&Johnson pode resolver problemas de distribuição nos EUA por ser de toma única

A vacina russa Sputnik V foi aprovada no México e já chegou ao Irão.

Potencial vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson
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Os Estados Unidos ultrapassou os 450 mil mortos por covid-19, com uma média de três mil vítimas mortais a cada dia. A vacinação está a acelerar e o número de novos casos tem estado a diminuir.

Washington está a investir em campanhas de sensibilização para que a população adira às medidas de proteção e ao distanciamento social. A Casa Branca já anunciou que pondera enviar máscaras para todas as casas do país durante a próxima semana.

Para além da proteção, a vacina é uma grande aposta dos Estados Unidos. A Johnson&Johnson pediu autorização às autoridades sanitárias norte-americanas para começar a distribuição. Esta é a única vacina contra a covid-19 de doses única.

A farmacêutica defende que esta característica pode ajudar no combate à pandemia e evitar os problemas de distribuição que se têm verificado no país. No final de janeiro, a Johnson&Johnson divulgou que a vacina que está a produzir tem uma eficácia até 66% contra a infeção e de 85% nos casos mais graves da doença.

Em Israel, um terço da população já foi vacinada – mais de três milhões de pessoas. No entanto, Israel continua a ter mais de sete mil novos casos por dia, na sua maioria provocados pela rápida propagação das variantes provenientes do Reino Unido e da África do Sul.

Ao Irão chegaram as primeiras 500 mil doses da vacina russa, Sputnik V. Teerão proibiu a importação de qualquer produto norte-americano ou britânico, o que o deixa dependente apenas da produção farmacêutica da Rússia ou da China.

No México foi aprovada a vacina russa. O Governo anunciou que o Presidente da República, que estava infetado pelo coronavírus, testou negativo. As autoridades sanitárias mexicanas registaram quase dois milhões de casos e mais de 162 mil mortos.