Coronavírus

Portugal com mais 161 mortes e 4.387 novos casos de covid-19

Três óbitos entre os 30 e os 49 anos nas últimas 24 horas. Número de internados volta a baixar.

Portugal com mais 161 mortes e 4.387 novos casos de covid-19
Armando Franca

Portugal regista esta quarta-feira mais 161 mortes e 4.387 novos casos de covid-19, segundo o balanço diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Três das 161 mortes registaram-se nas faixas etárias entre os 30 e os 49 anos.

Desde o início da pandemia, Portugal contabiliza um total de 14.718 mortes e 774.889 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, estando esta quarta-feira ativos 123.312 casos, menos 4.555 em relação a terça-feira.

Quanto aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas em enfermaria 5.829 pessoas, menos 241 que no dia anterior, e 853 em cuidados intensivos, menos 9 face a ontem.

As autoridades de saúde têm sob vigilância 162.566 contactos, menos 8.988 relativamente a ontem.

Os dados de hoje revelam ainda que mais 8.781 pessoas foram dadas como recuperadas, fazendo subir para 636.859 o número de recuperados desde o início da pandemia em Portugal, em março de 2020.

DADOS POR REGIÃO

Relativamente às 161 mortes registadas nas últimas 24 horas, 77 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 31 na região Centro, 33 na região Norte, 12 no Alentejo, 6 na região do Algarve, uma na região Autónoma da Madeira e uma nos Açores.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificadas 2.192 novas infeções, contabilizando-se até agora 290.071 casos e 5.982 mortes.

A região Norte registou 1.050 novas infeções por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas e desde o início da pandemia já contabilizou 319.127 casos de infeção e 4.917 mortes.

Na região Centro, registaram-se mais 775 casos, acumulando-se 110.616 infeções e 2.624 mortos.

No Alentejo foram assinalados mais 185 casos, totalizando 27.303 infeções e 841 mortos desde o início da pandemia em Portugal.

A região do Algarve tem hoje notificados 129 novos casos, somando 18.992 infeções e 271 mortos.

A Madeira registou 47 novos casos. Esta região autónoma contabiliza 5.142 infeções e 55 mortes devido à covid-19.

Na região Autónoma dos Açores foram registados 9 novos casos nas últimas 24 horas, somando 3.638 infeções e 28 mortos.

DADOS POR GÉNERO E FAIXA ETÁRIA

Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.

O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 350.138 homens e 424.496 mulheres, referem os dados da DGS, segundo os quais há 255 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.

Do total de vítimas mortais, 7.661 eram homens e 7.057 mulheres.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.

Do total de 14.718 mortes, 9.857 eram pessoas com mais de 80 anos, 3.043 com idades entre os 70 e os 79 anos e 1.261 tinham entre os 60 e os 69 anos.

Ministra da Saúde pediu à DGS o alargamento da testagem à covid-19

O Governo quer avançar para o alargamento da testagem à covid-19 e ter mais testes sem necessidade prescrição médica.

A confirmação foi dada esta quarta-feira pela ministra da Saúde, Marta Temido, no Parlamento, que disse apenas aguardar resposta das autoridades de saúde sobre esta matéria.

À SIC, a DGS confirmou que vai enviar ainda esta semana uma proposta de revisão da estratégia de testagem que prevê a realização de testes, mas só com indicação expressa das autoridades de saúde.

A ministra da Saúde admitiu ontem a necessidade de voltar a investir no alargamento da testagem massiva, explicando que só assim é possível perceber o estado de infeção na população.

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Médicos defendem que são precisos mais meios humanos para realizar inquéritos epidemiológicos

Os médicos de Saúde Pública consideram que a realização dos inquéritos epidemiológicos é fundamental para controlar os contágios e consideram que são precisos mais meios humanos para os realizar.

Os especialistas defendem a urgência de aumentar os testes, o que para os médicos de Saúde Pública estará sempre interligado com os inquéritos.

No Parlamento, a ministra da Saúde diz que há já mais pessoal a realizar os rastreios e as novas metodologias já permitiram uma recuperação nos atrasos.

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