O número de novas infeções, internamentos e mortes está a diminuir, mas os sinais de alerta mantêm-se. As novas variantes do coronavírus levam os especialistas a alertar que será necessário manter as medidas de controlo nas fronteiras.
A nova variante tem como designação 452 e já circula em 40 concelhos portugueses. Tem um elevado grau de transmissibilidade e partilha a mesma mutação da chamada variante da Califórnia, que é associada à perda de anticorpos e pode levar à ineficácia das vacinas.
Para já, a 452 está aparentemente controlada, representando 5% das infeções nacionais. No entanto, os especialistas não têm dúvidas que o vírus vai continuar a transformar-se. Ao Governo pedem pulso forte para controlar as entradas em Portugal de cidadãos oriundos de determinados países.
Portugal volta a ser um bom exemplo entre os países europeus. Tem o mais baixo índice de transmissibilidade, mas desde meado de fevereiro os Rt está novamente a subir.
Entre alívios e alertas, ponderam-se medidas sempre de olhos postos nos cuidados intensivos. Nas contas que aliviam os hospitais, pesa a eficácia e a importância da vacinação. Já não são os maiores de 80 que mais ocupam os cuidados intensivos: a atenção recai agora na faixa etária dos 60 aos 69 anos.
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