Coronavírus

Banco Alimentar e Cáritas preocupados com os efeitos do fim das moratórias bancárias

Temem que a crise social e a pobreza agravem ainda mais.

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O Banco Alimentar e a Cáritas estão preocupados com os efeitos do fim das moratórias bancárias. Temem que a crise social e a pobreza agravem ainda mais.

Há um ano o vírus paralisou a vida e a economia do país e deixou milhares com menos dinheiro
ao final do mês.

Desde essa altura que o banco alimentar contra a fome recebeu quase 80 mil novos pedidos de ajuda. Uma boa parte destas pessoas nunca o tinha feito.

O fim dos apoios às famílias é o grande receio das instituições de solidariedade. Dizem que só a partir de agora vai ser possível começar a perceber a dimensão e gravidade da crise social em que estamos a entrar.

Mais de metade dos pedidos que chegam à Cáritas são para pagar a renda da casa , 20 por cento
para contas de água, luz ou gás.

A instituição diz que o caminho que aí vem vai ser difícil e pede a ajuda mas sobretudo a atenção de todos.

A rede de emergência social das instituições está a funcionar bem, garantem, mas precisam de apoio
para conseguirem continuar a responder ao aumento de pedidos de ajuda que deve manter-se até a economia começar a recuperar.