A Índia registou quase 234 mil novos casos nas últimas 24 horas, um novo máximo no país asiático.
Uma nova variante indiana com duas mutações na espícula, ou proteína spike, poderá estar a contribuir para o aumento das transmissões.
O caso indiano é um dos que mais contribui para o alerta da Organização Mundial da Saúde. O ritmo global de novas infeções disparou com a proximidade do Inverno no hemisfério sul.
12 mil mortes diárias, foi a média registrada na semana passada a nível global, e o Brasil é um dos países que mais tem contribuído para o balanço trágico.
Apesar de estar a estabilizar, a média de óbitos diários ronda os 3 mil. O aumento dos casos deixou alguns hospitais com falhas como é o caso de sedativos para doentes entubados ou ventilados. Notícia que gerou a solidariedade de alguns países, como a China e Espanha que já enviaram donativos.
A falta de vacinas também obrigou esta semana à paragem do processo de vacinação e para ultrapassar a ineficácia do Governo federal de Bolsonaro, os governadores dos Estados pediram à ONU a antecipação do envio de doses através do programa Covax.
Na Europa, o ritmo ainda lento da vacinação dificulta o combate à terceira vaga pandémica.
A França, que ultrapassou as 100 mil mortes devido à Covid 19, arrisca-se a não ver as restrições levantadas em maio como estava previsto.
Na Alemanha, onde a chanceler Merkel de 66 anos só esta sexta-feira recebeu a primeira dose da Astrazeneca, alguns cidadãos rumam ao estrangeiro para serem inoculados mais cedo, com a Sputnik V.
Em Itália, onde na próxima semana começam a ser aliviadas as restrições, os cemitérios ainda não conseguem dar resposta ao elevado número de óbitos. A burocracia em torno da cremação dos que morreram por Covid 19 está a provocar a acumulação de corpos, que em Roma são armazenados em contentores até serem enterrados ou cremados.
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