O continente europeu já registou cerca de 43 milhões de infeções e, em alguns países, as últimas semanas voltaram a ser de aumento de novos casos e pressão sobre os hospitais, com cada vez mais pessoas internadas.
Na Alemanha, os novos casos de infeção por covid-19, aumentaram 21% em apenas uma semana. A maior difusão da variante britânica e a diferença nas regras de confinamento nas várias regiões podem explicar o crescimento da pandemia.
O governo de Angela Merkel quer aprovar, esta quarta-feira, uma lei que dê maiores poderes ao Executivo central para impôr restrições aos estados federados.
Enquanto isso, os médicos alemães estudam dezenas de casos como o de Simone, uma enfermeira de 50 anos que, mais de qautro meses depois de ter sido diagnosticada com covid-19, ainda sofre com os sintomas da doença.
Os médicos dizem que alguns doentes desenvolvem sintomas parecidos com os da demência, com perdas de memória frequentes, confusão, falta de equilíbrio e fadiga crónica. Ainda não há uma explicação para estes casos que, no entanto, são cada vez mais frequentes.
Em França, onde tem havido uma ligeira diminuição dos novos casos de infeção, há ainda quase seis mil pessoas internadas nos hospitais, que estão sob grande pressão.
O ministro da Saúde francês disse, esta terça-feira, que o Governo está a equacionar o levantamento de algumas medidas de restrição, mas apenas nas regiões com menor incidência da pandemia.
Na Suiça, pelo contrário, os restaurantes, ginásios e cinemas, reabriram, ainda que com algumas limitações.Apesar da ordem para reabrir a economia, o Governo suiço já avisou que a situação ainda é muito delicada no país que tem tido uma média de dois mil novos casos por dia, nas últimas semanas.
Ao todo, desde o início da pandemia, o continente europeu já registou mais de 43 milhões de infetados. A covid-19 matou quase 1 milhão de pessoas na Europa.
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