Com a chegada da Primavera há a tentação para abrir as atividades, mas a falta de vacinas não permite ter os números da pandemia controlados. Por isso, enquanto alguns países da Europa desconfinam, enquanto outros mantêm tudo fechado na esperança de melhores dias.
Um dos países da europa mais afetados, a República Checa, quer abrir lojas, escolas e mercados a 3 de maio, mas o Governo não se compromete com a data. Diz que tudo vai depender do curso da pandemia.
O mesmo discurso dá esperança, na mesma data, aos franceses, para retomarem viagens dentro de portas. Mas abrir bares e restaurantes é um sonho adiado para meados de maio, se o número de internados em cuidados intensivos, muito acima da capacidade instalada, o vier a permitir.
Na Alemanha, apesar dos protestos nas ruas, o governo federal conseguiu fazer passar a lei do recolher obrigatório temporário para as regiões mais afetadas. Falta apenas a assinatura do Presidente.
Enquanto a vizinha Dinamarca abre lojas antes da data prevista, a Suécia admite não estar ainda em condições para deixar de limitar horarios e lotação de lojas e restaurantes. O país que menos impôs medidas na Europa prepara-se para receber, juntamente com a Islândia, as doses da Astrazeneca que a Noruega comprou mas não vai utilizar.
Os Estados Unidos têm mais de 130 milhões de vacinados com, pelo menos, uma dose.
Do outro lado do mundo, estão países como o Iémen ou territorios como Gaza. Na faixa isolada por Israel do resto da Palestina, a taxa de testes positivos alcançou este semana os 43% e isso reflete-se na sobrelotaçao dos hospitais e dos cemitérios. Já quanto ao Iémen, começaram a ser administradas as primeiras doses da AstraZeneca entregues pela inicitiva Covax das Nações Unidas.