À porta dos hospitais de todas as grandes cidades da Índia amontoam-se os doentes com covid-19. Faltam camas, faltam médicos e faltam, sobretudo, medicamentos e oxigénio para salvar as vítimas da pandemia.
O Governo reforçou a capacidade de produção de oxigénio, ao mobilizar comboios e aviões da Força Aérea para distribuir as botijas. Na origem do pico da pandemia, está a variante indiana da covid-19 e a dupla e mais contagiosa mutação do vírus.
Os novos máximos de infecções e de vítimas registados nos últimos dias, acontecem depois do levantamento das restrições. Nas últimas semanas, houve festivais religiosos e comícios políticos. Foram reabertos os espaços públicos e milhões de migrantes deixaram as cidades para regressar às zonas rurais.
Nos Estados Unidos, ainda o país mais atingido pela pandemia, o fim de semana fica marcado pela retoma da vacina da Johnson & Johnson. Suspensa há dez dias por causa dos casos de coágulos sanguíneos, o regulador concluiu que afinal os benefícios ultrapassam os riscos.
No Brasil, há um sinal de esperança. O Rio de Janeiro concluiu a primeira fase de vacinação para maiores de 60 anos.
Em todo o mundo, os últimos dados oficiais indicam que já foram dadas mais de 900 milhões de vacinas, mas ainda só 3% da população do planeta está imunizada contra o SARS-CoV-2.