Coronavírus

Covid-19 no mundo. América Latina ultrapassa um milhão de mortos

Nos países que compõem a América Latina, o número de novos casos aumenta e as vacinas escasseiam.

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O combate à pandemia está a ser travado a diferentes velocidades em todo o mundo. A Alemanha considerou que o Reino Unido é uma zona de mutação das variantes e proibiu as viagens como origem no território britânico. Na América Latina, aumentam os novos casos e escasseiam as vacinas.

A Alemanha quer vacinar todos os jovens entre os 12 e os 18 anos até ao final de Agosto. O país, que já administrou mais de 44 milhões de doses e tem 13% da população vacinada, regressa aos poucos à normalidade. Quem estiver totalmente vacinado, já não precisa de apresentar um teste negativo para ir ao cabeleireiro ou a um centro comercial.

A Alemanha voltou a fechar as portas ao Reino Unido por causa do número elevado de casos da variante indiana, considerada agressiva, no território britânico. Uma medida que nem Portugal nem Espanha não adotaram, para já. O chefe do governo espanhol diz que o país está de braços abertos para receber turistas de vários países, incluindo do Reino Unido.

Na América Latina, a covid-19 já matou mais de um milhão de pessoas, a maioria no Brasil. É o segundo país do mundo com maior número de mortes, a seguir ao Estados Unidos. O que não impede Jair Bolsonaro de participar em eventos, provocar aglomerações e não usar máscara. O presidente brasileiro acabou por ser multado pelas autoridades sanitárias do Governo do estado do Maranhão.

Na Índia morrem, por dia, mais de quatro mil pessoas. As imagens das centenas de cadáveres encontrados nas margens do rio Ganges são o retrato da tragédia que o país atravessa. Com cerca de 250 mil novos casos por dia e com os hospitais em rutura, o sistema de saúde está em colapso. Os especialistas alertam para a possibilidade de uma terceira vaga no país se o processo de vacinação não acelerar.