A variante Delta já representa mais de metade dos novos casos de covid-19 em Portugal. O Instituto Ricardo Jorge fala num crescimento galopante no último mês e há especialistas que defendem que esta variante mais contagiosa pode atrasar a imunidade de grupo.
Em apenas um mês, a prevalência da variante Delta no país passou dos 4%, registados em maio, para 56% em junho. De residual a dominante, um trajeto que o Instituto Ricardo Jorge classifica como uma subida galopante.
A variante associada à Índia representa mais de metade dos novos casos a nível nacional, mas a distribuição é ainda heterogénea entre regiões.
É no Alentejo que a percentagem é maior, com 95% das infeções. Segue-se a região Centro, com 83%. O Algarve e Lisboa e Vale do Tejo, com cerca de 75%.
Bem mais abaixo, surgem o Norte, a Madeira e os Açores, regiões onde a variante Alpha, com origem no Reino Unido, é ainda a predominante.