O Algarve aplaude a notícia da retirada de Portugal da lista vermelha alemã, mas diz que o estrago está feito. Bastou menos de uma dezena de dias na área de alta prevalência da estirpe Delta para a imagem de destino seguro ficar comprometida. A maior parte das reservas canceladas dificilmente serão recuperáveis.
Só em julho, o Algarve deveria receber mais de 50 mil turistas alemães. Não só a maior parte desses cancelaram, como os que por cá já estavam de ferias. Regressaram a casa mais cedo, mal se soube, em junho, que Portugal passaria a ficar sujeito a quarentena.
A saída agora da lista vermelha é um alívio, mas sem efeitos na retoma imediata da procura.
Ao contrário do mercado britânico, mais impulsivo, o alemão, que representa a segunda maior fatia da procura externa pelo Algarve, é mais cauteloso e tradicional.
A imagem de país seguro foi afetada. Os principais operadores do mercado alemão dificilmente irão retomar os contratos, entretanto cancelado.