A partir desta segunda-feira, o uso de máscara na rua deixa de ser obrigatório. Os especialistas de saúde consideram a medida sensata, mas apelam ao bom senso de cada um. Defendem que deve continuar a ser usada sempre que existirem ajuntamentos de pessoas.
A Associação de Médicos de Saúde Pública defende que o fim do uso de máscara é, nesta fase, um passo político lógico, mas o sucesso da medida passará pelo bom senso de cada um.
Com a chegada do inverno as infeções respiratórias, como a gripe, tendem a aumentar e com o alívio das restrições, os especialistas acreditam que haja um ligeiro aumento de casos.
O uso da máscara será apenas obrigatório nos espaços interiores. É recomendado no exterior, sempre que existirem aglomerados.
Margarida Tavares, infeciologista do hospital de São João, concorda com o fim da obrigatoriedade, mas apela a que a proteção individual continue a ser usada em situações de saúde mais vulnerável. Uma medida que acredita que vai trazer benefícios do ponto vista social.
Também a DGS defende que perante a situação epidemiológica e os valores de vacinação, há condições para que a obrigatoriedade da medida no exterior termine.