A partir do dia 1 de outubro, os alunos podem andar sem máscara no recreio das escolas, mas continua a ser obrigatória nas salas de aulas e dentro dos edifícios. A medida foi divulgada na quinta-feira, em Conselho de Ministros, no âmbito da pandemia.
As diferenças entre o passado ano letivo e o que arrancou há uma semana vão começar a notar-se nos recreios das escolas.
A decisão divulgada esta quinta-feira, pelo Governo, divide diretores dos ensinos público e privado.
A máscara continua a ser obrigatória dentro da sala e em todo o edifício para os alunos a partir do 2.º ciclo.
Quando surge um caso positivo na escola, o primeiro-ministro remeteu a decisão para a Direção Geral da Saúde.
"Nos próximos dias irá atualizar as normas sobre o confinamento, que permitirá responder aos problemas que ainda têm subsistido ", avisa António Costa.
Os diretores dizem que o problema é que continua a haver turmas inteiras em casa.
Contactada pela SIC, a DGS confirmou que está pronta a revisão das duas normas relacionadas com o rastreio de contactos e o isolamento profilático. Deve ser publicada nas próximas horas ou dias.
Os diretores das escolas sublinham que as normas em vigor, quando surge um infetado são iguais às do ano passado e pedem uma atualização urgente das regras.
No início da semana, os dados da DGS indicavam que haviam 31 surtos de covid-19 em escolas, creches, jardins de infância e centros de atividades de tempos livres.
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