A Rússia registou, nas últimas 24 horas, mais de 1.100 mortes por covid-19, o número mais alto desde o início da pandemia, e a nova vaga de infeções está a atingir sobretudo a população não vacinada.
Apesar de a Rússia ter sido um dos primeiros países a desenvolver, a aprovar e a administrar uma vacina contra a covid-19, a percentagem de população vacinada não chegou ainda aos 40%.
A nova vaga de infeções está a deixar os hospitais no limite da capacidade de resposta.
Para incentivar a vacinação, os russos passam a poder gozar duas folgas pagas na íntegra.
A pressão sobre os hospitais levou as autoridades russas a impor novamente confinamentos parciais.
Durante a primeira semana de Novembro, o trabalho presencial vai estar suspenso.
Em Moscovo, já a partir desta quinta-feira, apenas o comércio considerado essencial vai poder estar aberto.
Já os Países Baixos puderam também impor novas restrições para tentar aliviar a pressão sobre o sistema de saúde, enquanto nos Estados Unidos, o regulador do medicamento estuda a possibilidade de aprovar a administração da vacina da Pfizer a crianças entre os 5 e os 11 anos.