Esta segunda-feira, dia 1 de novembro, ao mesmo tempo que vários países reabrem as fronteiras ao turismo, o mundo ultrapassou a marca das cinco milhões de mortes por Covid-19.
Menos de dois anos após o início da pandemia, o mundo ultrapassa as cinco milhões de mortes por covid-19, número que o Secretário-Geral da ONU considera "uma vergonha global" e o resultado do "fracasso" de várias políticas.
Em comunicado, António Guterres apela aos líderes mundiais para não baixarem a guarda e voltou a pedir igualdade no acesso às vacinas, lembrando que, em África, apenas 5% das pessoas estão vacinadas.
Na Rússia, o atraso no processo de imunização está a levar ao aumento de casos, num país que produz quatro vacinas diferentes, mas onde a taxa de vacinação é de apenas 33%.
Num esforço para conter o avanço do vírus, várias empresas estão encerradas e o Kremlin anunciou uma semana de férias pagas, com limitações à circulação.
Em Israel, esta segunda-feira, volta-se a abrir as portas ao turismo, num país onde o regresso à normalidade foi atraso pelo aumento de infeções provocado pela variante Delta.
O país reforçou a vacinação e quase metade da população já recebeu a terceira dose.
Na Austrália, no aeroporto de Sydney, o dia também foi de reencontro para muitas famílias e amigos.
A Austrália reabriu as fronteiras, mas apenas para cidadãos australianos ou residentes no país, sendo que o turismo internacional continua limitado.
Na China, quando faltam menos de 100 dias para os Jogos Olímpicos de Inverno, impera a política de tolerância zero.
A título de exemplo, o parque de diversões da Disney, em Xangai, fechou repentinamente porque uma mulher infetada esteve no local.
Os quase 34 mil visitantes tiveram que fazer testagem em massa, mas não houve casos positivos, contudo, os visitantes vão continuar a ser acompanhados durante duas semanas.