O Estado português gastou mais de 500 milhões de euros para enfrentar a pandemia entre março do ano passado e o mês de março deste ano, segundo a estimativa do Tribunal de Contas.
O Município de Lisboa lidera a lista com uma fatura de quase 98 milhões de euros, a maior parte gasta em tranferências e subsídios.
Cascais gastou perto de 43 milhões de euros, quase tudo em aquisições de bens e serviços.
Na zona do Porto, Vila Nova de Gaia gastou 7,5 milhões de euros.
Apesar das despesas elevadas, os municípios do continente não tiveram problemas de liquidez e foi residual o número de Câmaras que teve de recorrer a empréstimos.
A maioria suspendeu ou reduziu as cobranças das águas de sanemaneto e das rendas de lojas ou mercados.
No relatório, os juízes do Tribunal de Contas alertam para o facto de terem encontrado inconsistências nos reportes financeiros e pedem às autarquias que atualizem os gastos relativos ao combate à covid-19.
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