Coronavírus

Covid-19 na Áustria: os poucos motivos pelos quais não vacinados podem sair de casa

Governo conservador de Viena decide avançar com confinamento exclusivo.

Pessoas com máscara de proteção junto à escultura "The World Turned Upside Down", de Mark Wallinger, em Londres, Inglaterra.
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Com as unidades de cuidados intensivos numa situação cada vez mais crítica e a taxa de vacinação mais baixa da Europa central, o Governo austríaco decide avançar com um confinamento aplicável a não vacinados.

Centro comerciais, restaurantes, cabeleireiros, ginásios e todos os serviços não essenciais estão vedados a quem não tiver as vacinas contra a covid-19.

A partir desta segunda-feira, só podem sair de casa para trabalhar, ir à aulas, ao médico, ao supermercado, à farmácia ou para se dirigirem a um centro de vacinação.

O controlo será feito através de inspeções aleatórias e as multas poderão ir até aos 500 euros para particulares e até 3 mil e 600 euros para estabelecimentos que permitem a entrada a pessoas não vacinadas.

Países Baixos, números altos

Soam a confinamento, ainda que parcial, as novas restrições para conter a propagação da variante Delta, na Holanda

Neste momento, eventos desportivos voltam a não ter público, e os bares e restaurantes encerram mais cedo.

Alemanha: "o inverno está a chegar"

Na Alemanha, que atingiu um novo pico de infeções - mais de 33 mil num só dia -, há quem tema que a nova vaga possa fazer ainda mais vítimas do que no Inverno passado.

Apenas 67,5% da população tem a vacinação completa e a chanceler Merkel apela a um esforço nacional.

Rússia com cenário sombrio

No país de Putin, menos de metade da população tem a vacinação completa.

O número de mortes é excedido sucessivamente, e ainda que oficialmente sejam reportados mais de mil e 200 óbitos há pelo menos cinco dias, teme-se que o balanço seja mais sombrio.

Bulgária quase imune à vacinação

Com taxas de vacinação ainda mais baixas - menos de um terço dos adultos com imunização completa -, a Bulgária enfrenta uma nova vaga de infeções.

Esta semana, num só dia, foram registadas 334 mortes, o número mais elevado desde o início da pandemia.

Este Domingo, houve eleições no país e, mesmo em quarentena, muitos conseguiram votar a partir de casa.

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