Perante o aumento de casos covid-19, vários países se viram obrigados a impor novamente restrições. Em Roma, Itália, milhares contestam o polémico "green pass"; em Viena, na Áustria, protestam contra o confinamento geral que vai começar na segunda-feira; e nos Países Baixos, dezenas de pessoas foram detidas em Haia e houve confrontos com as autoridades.
Milhares de protestantes reuniram-se em Amesterdão para contestar, de forma pacífica, o confinamento parcial decretado pelo Governo. O mesmo não se sucedeu na cidade de Haia, cujos protestos terminaram em violência. Os manifestantes atiraram pedras contra os agentes, incendiaram carros, bicicletas, caixotes do lixo e ainda vandalizaram ruas.
Na capital austríaca, mais de 35.000 pessoas saíram às ruas contra a decisão de impor confinamento nacional a partir de segunda-feira e tornar a vacinação obrigatória a partir do início do próximo ano.
Em Roma, Itália, o polémico "green pass" esteve na mira dos mais 3.000 manifestantes, no mesmo dia em que o país totalizou mais de 11.500 casos.
Com o aumento de casos por toda a Europa, a OMS reconhece que a situação é preocupante. Cerca de meio milhão de pessoas podem morrer até março do próximo ano se não forem tomadas medidas urgentes.
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