Coronavírus

Covid-19: Áustria regista primeiro caso da nova variante 

Nova variante detetada em nove países da Europa, incluindo Portugal.

Covid-19: Áustria regista primeiro caso da nova variante 
Lisa Leutner

A Áustria confirmou esta segunda-feira o primeiro caso da nova variante do coronavírus, tornando-se no novo país da Europa com casos confirmados da Omicron.

A variante foi identificada em nove países da Europa: Portugal, Dinamarca, Itália, Alemanha, Bélgica, Reino Unido, República Checa e Países Baixos e, agora, Áustria.

Na Escócia, também já foram confirmados seis casos, num total de nove no Reino Unido.

O Governo britânico anunciou, entretanto, medidas para tentar conter a propagação, como a aplicação de testes para pessoas que chegam ao país e a obrigatoriedade do uso de máscaras em alguns locais.

O Executivo está também estudar o reforço da vacina em pessoas com as duas doses, para tentar enfraquecer o impacto da nova variante detetada pela primeira vez na África do sul.

O Governo holandês confirmou no domingo 13 casos da nova variante, em 61 passageiros vindos da África do Sul.

Na Alemanha, entraram no domingo em vigor novas restrições, numa altura em que também estão confirmados pelo menos três casos da variante Omicron, no estado de Hesse, no centro do país.

OMS diz que risco global da nova variante é "muito alto"

A Organização Mundial da Saúde alertou esta segunda-feira que o risco global representado pela nova variante Omicron do coronavírus é "muito alto", num relatório sobre esta nova variante.

Tendo em conta as altas mutações da Omicron, com potencial para ser mais resistente à imunização e mais contagiosa, o risco da variante ser transmitida mundialmente é "alto", refere o documento da OMS.

"Pode haver novas ondas de covid-19 com consequências graves, dependendo de muitos fatores, como os locais onde essas ondas ocorrem", acrescenta.

Perante estes riscos, a OMS pede aos estados-membros que tomem algumas medidas prioritárias, incluindo "acelerar a vacinação contra a covid-19 o mais rápido possível, especialmente entre a população de risco que permanece não vacinada".

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