Coronavírus

Covid-19: zona Centro é a que está mais próxima da linha vermelha definida pela DGS

É expectável o aumento da pressão nos cuidados intensivos, com a subida do número de internamentos por covid-19.

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Com o número de internamentos por covid-19 a aumentar, é expectável que aumente a pressão nos cuidados intensivos e o coordenador da resposta nacional em medicina intensiva diz que os hospitais têm de estar preparados para abrir mais camas, sem prejudicar os doentes não-covid. A zona Centro é a que está mais próxima da linha vermelha definida pela DGS.

Às 00:00 desta segunda-feira, estavam 25 internados nos cuidados intensivos em sete hospitais da zona Centro, estando a ocupação agora a 70% do nível de alerta.

No relatório da DGS da última quarta-feira, esta região estava nos 82%, muito acima de qualquer outra zona do país. No continente, a ocupação estava a 40% do valor critico definido, de 255 camas.

O cenário ainda não é de pressão, mas, ao Jornal de Notícias, o coordenador da resposta nacional em medicina intensiva, João Gouveia, sublinha que não se podem repetir erros do passado, ao atrasar a abertura de camas, e que os hospitais têm de estar preparados para reforçar as UCI sem prejudicar os doentes não-covid.

As projeções apontam para que, em fevereiro, possa haver 400 doentes nestas unidades, mas João Gouveia sublinha que, com a nova variante,
o cenário é imprevisível.

No Hospital de São João, no Porto, há oito doentes covid-19 internados em medicina intensiva e uma preocupação crescente com outras doenças respiratórias.

No boletim da DGS de domingo, estavam 764 internados em enfermaria, mais 56 do que no dia anterior. Em média, 15% destes doentes vão parar aos cuidados intensivos.

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