Coronavírus

OMS diz que proibição de viagens internacionais não impede propagação da variante Ómicron

Quase 60 países já adotaram medidas em relação a viagens internacionais.

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A OMS diz que a proibição de viagens internacionais não impede a propagação da nova variante do coronavírus, num momento em que quase 60 países adotam medidas em relação a viagens internacionais.

A lista de países a registar os primeiros casos da nova variante continua a crescer e, com ela, as restrições para conter a importação da Ómicron.

A Comissão Europeia diz que os países devem avaliar a situação diariamente no que respeita às restrições nas viagens e defende mais uma vez a vacinação como principal arma de combate ao vírus e às novas variantes.

França decidiu alargar, pelo menos até sábado, a suspensão dos voos provenientes de Moçambique e outros países africanos.

Já o Canadá acrescenta mais três países à lista.

Nos Estados Unidos, as restrições às viagens vão ser avaliadas semana a semana, mas, para já, Joe Biden dá a entender que a Europa não tem motivos de preocupação.

Até agora, quase 60 países adotaram restrições em relação a viagens internacionais para tentar conter a importação da Ómicron.

A OMS diz que estas medidas não impedem a propagação da variante e representam um fardo pesado para os países afetados por elas.

Na África do Sul, onde foi inicialmente detetada a nova variante, o número de casos tem aumentado e os especialistas temem que possa triplicar esta semana.

Na Europa, o número de infeções da nova variante também tem aumentado, mas o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças sublinha que não foram comunicados quaisquer casos graves ou mortes.

No Reino Unido, a ameaça da nova variante levou o Governo a impor novas restrições e a reforçar a vacinação.

Na Alemanha, há pelo menos quatro casos confirmados da nova variante, todos com o esquema vacinal completo.

O país registou, nas últimas 24 horas, o maior número de mortes em nove meses, numa altura em que os hospitais alertam que poderão ter até ao Natal 6 mil pessoas nos cuidados intensivos, muito acima do pico do último inverno.

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