A Organização Mundial de Saúde admite que a variante Ómicron está a espalhar-se a um ritmo nunca visto e defende que a vacinação por si só não chega.
Com a Ómicron prestes a dominar as infeções em Londres e a disseminar-se a ritmo veloz no resto do país, a agência de saúde pública do Reino Unido deixa o alerta.
O primeiro estudo conduzido em contexto real na África do Sul, com mais de 200 mil infetados, e já com a variante Ómicron em circulação, conclui que a prevenção dos contágios cai de 80% para 33% com 2 doses de vacina.
Por outro lado, alguns especialistas advertem que as três ondas pandémicas anteriores podem explicar os níveis atuais relativamente baixos de hospitalização e doença grave, e que a experiência da África do Sul com a Ómicron pode não ser um indicador fiável para outros países.
A falta de equidade na distribuição de vacinas continua a ser apontada como um fator que pode arrastar a pandemia no tempo.
A baixa cobertura vacinal também aumenta o risco de desenvolvimento de mutações e alguns especialistas alertam que próxima variante da covid-19 pode emergir na Papua-Nova Guiné, onde menos de 4% da população adulta está vacinada
Na Austrália, o Governo anuncia planos para a produção de vacinas mRNA , em parceria com a farmacêutica Moderna.
A Indonésia é apontada pela Cruz Vermelha australiana como um país de risco e paradoxalmente já começou a imunizar crianças entre os 6 e os 11 anos, quando tem menos de um terço da população adulta vacinada.