A Madeira regista esta sexta-feira 1.157 novos casos de covid-19, o número diário mais elevado deste o início da pandemia, indica a Direção Regional de Saúde, que reporta também mais uma morte associada à doença.
De acordo com a autoridade regional, o óbito é uma mulher de 89 anos, vacinada contra o SARS-CoV-2, mas com outras doenças, que estava internada no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
A Madeira contabiliza agora 134 óbitos associados à doença covid-19 desde março de 2020.
Em relação aos novos positivos, 64 foram importados e 1.093 são de transmissão local.
O arquipélago passa a contabilizar 20.587 casos confirmados de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 desde o início da pandemia, já com 16.431 recuperados, 257 sinalizados esta sexta-feira.
O número de casos ativos na região é de 4.022, com 34 doentes internados no Hospital Dr. Nélio Mendonça, três deles nos cuidados intensivos.
A autoridade regional indica ainda que 106 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira, permanecendo as restantes em alojamento próprio.
No total, há 325 situações que se encontram esta sexta-feira em apreciação, relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem da região.
A direção regional informa que 381 pessoas estão em vigilância ativa nos vários concelhos da Madeira e no Porto Santo e 29.333 viajantes estão monitorizados com recurso à aplicação MadeiraSafe.
Os dados da autoridade regional diferem dos apresentados esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), que atribui à Madeira mais duas mortes e 914 novos casos, num total de 21.928 reportados desde março de 2020.
A DGS sinaliza agora 125 óbitos associadas à doença no arquipélago desde o início da pandemia.
As autoridades da Madeira e dos Açores divulgam diariamente os seus dados relativos à covid-19, que podem não coincidir com a informação do boletim da DGS.
SAIBA MAIS
-
Covid-19: Portugal regista mais de 30 mil novos casos em 24 horas
-
Investigador explica porque não é a altura certa para deixar a imunidade natural acontecer
-
Recuperados e contactos de risco com dose de reforço não têm de fazer isolamento
-
Covid-19: DGS apela aos pais para autoagendarem vacinação dos filhos
-
Redução do período de isolamento: as explicações da diretora-geral da Saúde