Portugal contabiliza esta sexta-feira 17 mortes e 38.734 novas infeções de covid-19, segundo o relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nas últimas 24 horas foram internados mais 42 doentes, fazendo aumentar para 1.353 o número total. Em unidades de cuidados intensivos estão, neste momento, 161 doentes, mais três em relação a ontem.
Destaque também para os recuperados que são agora 1.304.473 desde o início da pandemia, mais 31.917 só nas últimas 24 horas.
Há 254.240 casos ativos (mais 6.800 em relação à véspera) e 214.032 contactos sob vigilância (mais 13.028).
Incidência continua a superar máximos, mas Rt desce
No boletim desta sexta-feira, a DGS atualizou os indicadores da matriz de risco. A incidência é agora de 2.438,8 casos por 100 mil habitantes a nível nacional (era de 2.104,7 na última atualização) e de 2.444,5 casos por 100 mil habitantes no continente (era de 2.114,3).
Em sentido inverso, o índice de transmissibilidade (Rt) regista uma descida considerável em relação a quarta-feira, fixando-se em 1,32 quer a nível nacional, quer no continente (era de 1,41 na quarta-feira, dia da última atualização).
Covid-19: apenas seis crianças das quase 96 mil vacinadas tiveram reações adversas
Apenas 0,006% das crianças vacinadas contra a covid-19 notificaram o Infarmed de reações adversas – o que equivale a seis das 95.797. Um destes casos diz respeito a uma miocardite, tendo a criança já recuperado.
Os dados dizem respeito à vacinação até ao dia 31 de dezembro de 2021, avançou esta sexta-feira o Jornal de Notícias.
Destes seis casos, quatro foram considerados graves, incluindo um caso de miocardite numa criança de 10 anos que, entretanto, já recuperou. Contudo, não há ainda certezas se a miocardite foi provocada pela vacina.
Foram ainda registados quadros de “arrepios, dor no local da vacinação, mal-estar geral, pirexia (estado febril) e petéquias (pontos vermelhos na pele)”, informou o Infarmed.
Quando tenho de fazer isolamento? Testei positivo, e agora? O que muda com as novas regras
As alterações à norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre o rastreio de contactos mudam as regras do isolamento profilático e a definição do contacto de alto risco. A partir de 10 de janeiro, haverá menos pessoas em isolamento profilático e diminui também os critérios para os contactos de alto risco. Quem deve estar em isolamento? Quanto tempo? E depois de um teste positivo, o que fazer?
A SIC Notícias reuniu algumas perguntas e respostas para saber como proceder.
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