Leonard Doyle, porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM), disse estar "muito satisfeito com a solidariedade e o consenso" que emergiram da cimeira da UE em Bruxelas, em particular com os "Estados da linha de frente", como a Itália.
Doyle disse acreditar que a maioria dos "centros de desembarque" planeados pela União Europeia serão na Europa, embora tenha dito que cabe à UE determinar quais países os receberão.
Charlie Yaxley, porta-voz do Alto Comissariado para os Refugiados (ACNUR), disse que "ainda está a aguardar a análise legal" do resultado da cimeira, mas disse que fica feliz em receber uma maior colaboração na questão do asilo.
O porta-voz da ACNUR observou recentemente que, pelo quinto ano consecutivo, o "marco sombrio" de 1.000 mortes de imigrantes no Mediterrâneo foi ultrapassado.
Os líderes da União Europeia chegaram a um acordo, nesta madrugada, para criar voluntariamente nos Estados-membros centros "controlados" para separar os refugiados, com direito de permanecer na UE, dos imigrantes económicos, que seriam devolvidos aos seus países de origem.
Lusa