Um dia depois da queda do Governo, que nem um ano esteve em funções, o homem forte das Finanças quer descansar os portugueses.
- Jornalista: "Esta crise pode por em risco a economia nacional?"
- Ministro das Finanças: "Não, não"
Sem hesitações, Joaquim Miranda Sarmento a afastar problemas para as contas públicas e até antevê boas notícias.
"Estou convencido, se nada de extraordinário acontecer na economia europeia e mundial, a economia portuguesa tem perspetivas de crescer francamente acima de 2% e até próximo de 2,5%", afirmou.
O Governo continua na estrada. O ministro da Economia foi à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) e mostrou-se otimista no futuro. Com a crise, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) continua em marcha, mas há outros dossiers que ficam adiados.
"A economia não pode parar. Acho que, obviamente, abriu-se um intervalo no calendário político, mas não há intervalos no crescimento económico", frisou Pedro Reis.
Outra decisão que fica para o próximo Governo decidir é a recondução ou não de Mário Centeno à frente do Banco de Portugal. O mandato do governador termina em julho.