O riso origina mudanças fisiológicas como relaxamento dos músculos; um maior funcionamento respiratório e da circulação, que reduz os sintomas da ansiedade, como a tensão, tremores, taquicardia; um aumento das endorfinas que atenuam a dor e a redução do cortisol associado ao stresse, reduzindo assim a sintomatologia ansiosa.
Aliás, as mudanças fisiológicas que acompanham o riso podem ter um efeito inibidor das reações automáticas ao stress.
Quando nos rimos, é acentuada a atividade da noradrenalina, da dopamina, da serotonina e da endorfina no nosso cérebro. A libertação de endorfinas induzida pelo riso pode ajudar a reduzir os sintomas depressivos.
Apesar do humor não mudar o curso de uma doença, este pode ter um impacto positivo.
A investigação demonstra que o humor parece manter a esperança e reduzir o stresse em pacientes oncológicos e a sensação de controlo em pessoas com Vírus da Imunodeficiência Humana. É também sabido que o riso aumenta três vezes a imunoglobulina e duzentas vezes o interferão (proteína produzida pelas células que se encontram infetadas por um vírus, e que torna estas células resistentes a qualquer outra infeção vírica).