Os ataques ocorreram enquanto as forças iraquianas prosseguem a sua ofensiva para expulsar os 'jihadistas' de Mossul, o último grande bastião do grupo extremista no país.
O EI perpetrou uma série de ataques em várias zonas desde o início das operações para reconquistar a segunda maior cidade iraquiana, a 17 de outubro, aparentemente como manobras de diversão.
O ataque de Ain al-Tamer, uma região habitualmente preservada deste tipo de violência, foi cometido por seis homens empunhando armamento ligeiro e explosivos, que tinham tentado antes infiltrar-se no oásis.
Mas, confrontados com a reação das forças de segurança, retiraram-se para uma zona próxima, onde detonaram os explosivos que transportavam, relatou um membro do conselho da província de Kerbala, Masum al-Tamimi.
Oito pessoas morreram e seis ficaram feridas, segundo as autoridades locais.
De acordo com o Ministério do Interior, cinco dos agressores foram abatidos pelas forças de segurança e só o sexto terá tido tempo para acionar a sua bomba dentro, de uma casa.
O ataque foi reivindicado pelo EI, que afirmou que os seus membros tinham combatido as forças de segurança, até que, sem munições, se fizeram explodir.
Os atentados no sul do Iraque são, contudo, relativamente raros, em relação com o número de ataques na capital, Bagdade.
O oásis de Ain al-Tamer situa-se perto da província ocidental de Al-Anbar, que foi durante muito tempo um bastião do EI. Em agosto, o grupo 'jihadista' reivindicou um ataque nessa localidade, que fez 18 mortos e 26 feridos.
Hoje, umas horas mais tarde, dois bombistas-suicidas fizeram explodir viaturas armadilhadas perto de uma barreira policial em Fallujah, matando nove pessoas e ferindo 26, segundo uma fonte médica.
O EI reivindicou igualmente o ataque nesta cidade que foi retomada aos 'jihadistas' em junho passado.
"Estas duas explosões são as primeiras em Fallujah desde a sua libertação" dos ijihadistas', afirmou Raja Barakat, membro do comité de segurança do conselho provincial de Al-Anbar.
O grupo extremista sunita tinha-se apoderado de vastas porções de território a norte e oeste de Bagdade em 2014, mas as forças iraquianas, apoiadas pela coligação internacional sob comando norte-americano, recuperaram-no desde então.
Lusa