Em ambiente de pré-campanha, Mariana Mortágua acusa os interesses imobiliários de serem responsáveis pelas cheias em Algés. Paulo Raimundo quer um choque salarial em vez de um choque fiscal para reduzir a pobreza.
O mapa ajuda a mostrar um problema clássico desta zona do Município de Oeiras. Quando chove é difícil caminhar por aqui sem molhar os pés.
No último inverno, as cheias foram responsáveis pela morte de uma mulher e os prejuízos em casas e comércios superaram os seis milhões de euros.
Mariana Mortágua usa este exemplo para apontar o dedo aos interesses imobiliários.
A mobilidade é um dos pilares das medidas que o Bloco desenhou no campo ambiental e nesta caminhada em Algés, Mariana Mortágua lembra que o partido defende transportes públicos gratuitos para todos os jovens até 25 anos.
Mariana Mortágua não tem dúvidas de que a direita vai continuar de costas voltadas para o Chega. Um partido a quem o secretário-geral do PCP também não quer dar crédito.
Paulo Raimundo reservou o dia de pré-campanha para falar de pobreza.
Na sede do PCP, reuniu-se com membros do movimento erradicar a pobreza para pedir que se enfrente o problema pela frente salarial.
O único choque fiscal que Paulo Raimundo tolera é o choque que possa pôr as grandes petrolíferas e as empresas de distribuição a pagar impostos sobre os lucros que tiveram no último ano.