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Como o Livre quer acabar com as propinas no ensino superior?

Na Universidade de Trás-os-Montes, Rui Tavares defendeu o fim das propinas e, numa espécie de "dois em um", criticou o modo como a Direita fala de imigração. Depois de dois dias no Norte, a caravana do Livre vai rumar aos distritos de Beja e Faro.

Rui Tavares
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O Livre esteve esta quarta-feira em Vila Real, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde reforçou a ideia de acabar com as propinas no ensino superior.

Na sala de debate, no entanto, faltavam alunos. E se os estudantes não foram ter com o Livre, o Livre foi ter com os estudantes, à hora de almoço, numa cantina cheia.

Numa espécie de “dois em um”, Rui Tavares criticou o modo como a Direita fala de imigração.

“O que os jovens sabem, de certeza, é que não foi um imigrante que cortou a pensão da avó nos tempos da Troika, que não foi um imigrante que disse que deviam emigrar, nem que os professores deveriam sair da sua zona de conforto. Foi a Direita”.

“Quem mudou de opinião foi o Presidente”

Mas não foi só neste tema que o porta-voz do livre recorreu à história, afinal, a mensagem do dia é sobre ensino superior.

“O primeiro debate televisivo que tive foi com Marcelo Rebelo de Sousa nos anos 90, eu contra as propinas, ele a favor. Quem mudou de opinião foi o senhor Presidente da República. Agora é preciso encontrar o como”.

E o Livre acredita ter a resposta.

"As pessoas que tenham beneficiado do Ensino Superior público e que estejam nos mais altos escalões de rendimento no IRS pagam uma parte para um fundo de apoio ao estudante do Ensino Superior, como o 0,5% do IRS que podemos fazer donativo ao setor social", explica Rui Tavares.

Depois de dois dias no Norte, a caravana do Livre vai rumar aos distritos de Beja e Faro.