Eleições Legislativas

Livre afasta mal-entendidos: "Roubar votos entre partidos à esquerda não faz a esquerda crescer"

Rui Tavares andou por Lisboa, o terreno mais seguro para o Livre. O líder do partido quer os partidos da esquerda unidos e não esconde a ambição de ganhar deputados no Parlamento.

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Rui Tavares andou por Lisboa na campanha para as eleições legislativas, o terreno mais seguro para o Livre. Hoje passou grande parte do tempo a explicar o que disse na quinta-feira porque não quer mal-entendidos entre os partidos de esquerda.

Depois de um dia em que se projetou uma desunião entre os partidos de esquerda, Rui Tavares volta a tentar explicar o posicionamento do Livre.

"Não nos enganamos nem de aliados nem de adversários. Estamos no campo da esquerda. Do lado do Livre não há mal-entendidos e também nunca cavalgámos descontextualizações que tivessem feito para atacar outros partidos de esquerda", afirma.

O porta-voz do partido sempre disse que há abertura do Livre para conversar com todos os partidos democráticos. Isso foi interpretado por alguns como uma porta aberta para dar a mão a um governo da AD e Iniciativa Liberal, mas Rui Tavares tenta voltar a centrar o tema.

"A esquerda para ganhar estas eleições, e nós estamos concentrados nisso, tem de crescer e tem de conquistar votos à direita, portanto só se consegue ir buscar votos que estejam indecisos. Roubar votos entre partidos à esquerda não faz a esquerda crescer", explica.

O Livre não esconde a ambição de ganhar deputados no Parlamento. Por isso, esta sexta-feira, voltou ao distrito de Lisboa.

A proposta é do Livre e o Governo avançou para este projeto-piloto sobre a viabilidade de uma semana de trabalho de quatro dias. Esta creche, que o Livre visitou, está aqui inserida. É uma das bandeiras do partido, que Rui Tavares quer ver alargada a mais empresas.

Mas se esta foi uma proposta que parece estar a dar frutos, o Livre lembra outras que o partido se orgulha de ter proposto.

Sobre a semana de quatro dias, Rui Tavares acredita que o estudo deve continuar e que este é o caminho para trabalhadores mais felizes, mas também mais produtivos.