Eleições Legislativas

Montenegro não pede maioria, mas promete lutar pelo maior número possível

Já foi confrontado com propostas e, agora, com acusações de Rui Rocha que, ao mesmo tempo que quer um acordo pós-eleitoral à direita, acusa AD de chantagem a respeito do voto útil.

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Luis Montenegro diz que não acredita em chantagem sobre os eleitores. É a resposta ao Presidente da Iniciativa Liberal que criticou o apelo ao voto útil da Aliança Democrática.

A banda toca e a caravana vai passando. Luís Montenegro é desafiado quase todos os dias pelos adversários. Por regra, não responde, mas há exceções.

"Evidentemente temos feito um apelo a que as pessoas que querem mudar de Governo possam utilizar o seu voto a promover essa mudança para não acordar dia 11 com o Governo socialista no Governo. Não acredito em chantagem eu acredito muito na sabedoria das pessoas"; esclareceu o líder social-democrata.

Foi Rui Rocha quem acusou Luís Montenegro de chantagem.

Desde os debates que os liberais querem uma resposta aos vários desafios que têm lançado à Aliança Democrática.

Mas nesta campanha o grande desafio é chegar a 10 de março e ficar a depender o mínimo possível dos eventuais aliados.

"Eu não vou pedir maioria, vou pedir votos, gosto de olhar para a relação entre os eleitores e os candidatos de uma perspetiva individual, lutarei voto a voto para ter o maior número de voto possível", esclareceu.

Cada voto conta, mas há votos que são difíceis de conquistar.

“O senhor não tem experiência governativa”, disse um cidadão.

"Pois não, vou ter agora", concluiu Montenegro, dando o exemplo de Passos Coelho que, quando foi primeiro-ministro também não tinha.

Rui Rocha fez a pergunta várias vezes e quando Luís Montenegro pretende responder é para dizer que não quer tocar exatamente a mesma música que os liberais.