Têm surgido relatos de que vários eleitores estão a confundir a Aliança Democrática (AD) com a Alternativa Democrática Nacional (ADN), motivo que já levou a AD a apelar ao voto esclarecido devido à semelhança de nomes. Fernando Anastácio, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), confirma que a organismo tem recebido queixas nesse sentido.
Fernando Anastácio diz que não se vai pronunciar, uma vez que a CNE "está reunida a apreciar o tema".
"Não tenho nenhuma declaração a fazer. Peço desculpa, sei que é o tema da atualidade, mas não vou substituir aquilo que será a deliberação e a apreciação que a CNE está no preciso momento a fazer sobre a questão", aponta.
Fernando Anastácio informa que os eleitores podem corrigir e pedir um novo boletim caso se enganem na hora do voto. Sublinha, no entanto, que depois de o voto ser depositado na urna não pode ser alterado.
Sobre a confusão gerada pela semelhança das siglas AD e ADN, o porta-voz da CNE garante que têm sido feitas "algumas queixas", não precisando ao certo o número total.
A AD apelou hoje à Comissão Nacional de Eleições para que promova o "voto esclarecido" devido à semelhança de nomes nos boletins. Num comunicado dirigido à CNE, a direção de campanha nacional da AD alertou que tem recebido "inúmeros relatos" de pedidos de repetição do voto.
Por sua vez, o partido Alternativa Democrática Nacional já apresentou uma queixa à CNE contra a Aliança Democrática, criticando a publicidade através dos meios de comunicação "com a desculpa" de enganos entre ADN e AD.