"Governo estável e maioria sólida": grupo de militantes do PSD pede acordo com o Chega

Um grupo de sete militantes do PSD subscreve um manifesto onde pede uma solução governativa à direita com o Chega. Faz parte deste grupo, por exemplo, o ex-ministro Rui Gomes da Silva.

No manifesto, que dá pelo nome de “Portugal em Primeiro”, os militantes sociais-democratas notam que as eleições legislativas levadas a cabo no passado dia 10 "são as mais legitimadas dos últimos 29 anos" uma vez que registaram a menor abstenção desde 1995. Por esse motivo, consideram, "os seus resultados têm de ser analisados com proporcional responsabilidade".

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“É imperativo uma solução governativa à direita”

Nesse sentido, acreditam que é necessário "foco, responsabilidade e sentido de Estado" para que seja possível construir "um Governo estável, com uma maioria sólida, que possa fazer as reformas necessárias". Caso contrário, ressalvam, o país terá governos instáveis que "em nada servirão os interesses do país".

"Para tudo isto, é imperativo uma solução governativa à direita, sem medos e muito menos condicionada por aquilo que deseja a extrema-esquerda", pode ler-se no manifesto.

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Concluem dizendo que veem o PSD como uma "força agregadora" que lidera a alternativa ao socialismo e que, à semelhança de "muitos portugueses", não estarão do lado da esquerda.

"Só um acordo, que garanta um governo estável, com compromissos sólidos para quatro anos, coloca os interesses de Portugal em primeiro lugar", vincam.

Ao Diário de Notícias e à TSF, o antigo ministro dos Assuntos Parlamentares disse acreditar que Luís Montenegro vai reconsiderar o "não é não" em prol da estabilidade.