A sala, ampla e cheia, precisou de algum aquecimento musical. Desta vez sem os Calema, mas com Olavo Bilac, que já participou noutras iniciativas políticas, incluindo uma do Chega, partido que agora parece já não estar no centro do combate socialista.
Luís Montenegro foi o principal alvo de Pedro Nuno Santos, mas Fernando Araújo surgiu como a peça-chave do comício para abalar a credibilidade do governo na área da saúde. O ex-diretor executivo do SNS trouxe para o palco o debate sobre o Serviço Nacional de Saúde.
Na assistência, tal como no dia anterior em Aveiro e de manhã em Barcelos, esteve Catarina, mulher de Pedro Nuno Santos. Sempre presente, mas à distância, sem procurar protagonismo, num gesto discreto de apoio constante, como quem entende que o palco, nestes dias, é apenas para o candidato.
Durante o comício, Pedro Nuno Santos reiterou a importância do voto jovem, mesmo entre aqueles que se situam mais à direita, e evitou qualquer palavra crítica à decisão do governo sobre a expulsão de imigrantes irregulares.