Eleições Legislativas

Luís Montenegro evita questão sobre a Spinumviva e reforça apelo ao voto útil

A arruada da Aliança Democrática em Braga foi marcada por um incidente, com o professor a ser afastado pela segurança. Isto num dia em que Luís Montenegro reforçou o apelo ao voto útil.

O Primeiro-Ministro e Presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro (C), acena para os cidadãos em uma marcha como parte da campanha da Aliança Democrática (AD) para as próximas eleições legislativas em Arcos de Valdevez, Portugal, 14 de maio de 2025.
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Luís Montenegro bem tenta ficar longe de qualquer imprevisto, mas o professor, que há um ano abordou Pedro Nuno Santos, agora quis pedir explicações a ao primeiro-ministro.

"Eu exijo ser reposicionado ou integrado na Caixa Geral de Aposentações, como é meu direito", frisa Rui Garcia.

O presidente do PSD afirmou, esta quarta-feira, que a AD é interclassista, popular, moderada politicamente, sem arrogâncias intelectuais, e voltou a bipolarizar dizendo que a escolha fundamental é entre ele ou o socialista Pedro Nuno Santos.

Luís Montenegro falava num almoço comício da AD - coligação PSD/CDS em Vila Verde, tendo ao seu lado o cabeça de lista pelo círculo de Braga e secretário-geral do PSD, Hugo Soares.

"Esta é verdadeiramente a candidatura mais popular, mais abrangente, mais interclassista e é mesmo a candidatura do povo português", sustentou, antes de classificar o projeto político da AD como "moderado".

A seguir, neste contexto, criticou a oposição sem especificar partidos, dizendo que "há gente que usa os sentimentos e o pensamento do povo, fala com arrogância intelectual daquilo que pretensamente o povo pensa".

"Mas depois vemos e a adesão em relação a tudo aquilo que vão dizendo, seja nas televisões ou nos comícios, a tradução daquilo que dizem com a realidade é uma coisa muito distante", contrapôs.

De acordo com o primeiro-ministro, ao contrário das oposições, na AD ninguém se arroga no sentido de pretender substituir-se "ao exercício que compete a cada um fazer".

"Quem vai decidir estas eleições é o povo", acentuou, antes de visar o secretário-geral do PS.

"Ao contrário de muitos que falam como se fossem proprietários dos votos, nós temos a consciência que partimos para estas eleições com zero votos. Do ponto de vista formal nós estamos a zeros", advertiu, apesar de acrescentar logo a seguir ter confiança numa vitória da AD.

- Com Lusa