À saída de Belém, onde esteve reunido esta quinta-feira com o Presidente da República, Nuno Melo lamenta que o ciclo de governação tenha sido “irresponsavelmente interrompido” e afirma que a prioridade, neste momento, é a estabilidade política e a formação do novo Governo.
O líder do CDS defende que a vitória da AD reforçou a “legitimidade e credibilidade” do Governo e do primeiro-ministro e ilustra a vontade do país de estabilidade.
“Portugal deseja estabilidade e um Governo a continuar a resolver os problemas dos portugueses”, afirma.
Questionado sobre o processo de revisão constitucional já anunciado pela IL, lembra que esse é um direito dos deputados e que o CDS “apresentou sempre” projetos em cada um dos sete processos ocorridos nos últimos 50 anos.
Sublinha, no entanto, que a prioridade, neste momento, é a “estabilidade política” e a “formação do Governo”.
“Quando chegar o tempo [de debater a revisão constitucional], o CDS terá uma posição pública - não antecipo juízos que têm que ser feitos pelo próprio partido, que envolvem direção e grupo parlamentar”, manifesta.
O Presidente da República recebe esta quinta-feira mais três partidos com assento parlamentar: PCP, CDS e BE. Ficam a faltar ouvir PAN e JPP, sendo que Marcelo Rebelo de Sousa já fez saber que voltará a chamar PSD, PS e Chega na próxima semana, para uma segunda ronda de audiências.